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Marta Leite Castro

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Startup Guide

Startup Guide à conquista de Lisboa.

Necessidade ou tendência, o empreendedorismo veio para ficar. E há um projeto que já colocou a capital portuguesa na rota internacional.

Descoberta e experimentação: eis os desafios lançados pela Startup Guide Store Lisbon. Depois de Berlim, Lisboa foi a cidade escolhida para receber no final de 2017 a loja física de divulgação dos guias de empreendedorismo criados por Sissel Hansen. E nada melhor do que o espaço fervilhante da LX Factory para acolher esta loja, onde se encontram ainda artigos de merchandise do projeto e os frutos de startups da capital e não só. Jardins suspensos com pronúncia do norte e acessórios para ciclistas urbanos made in London são apenas duas das muitas propostas que vale a pena descobrir.

De Berlim para o mundo

Tudo começou quando em 2012, Sissel Hansal trocou Copenhaga pelo espírito aberto e empreendedor de Berlim. Mas logo esbarrou com a dificuldade em encontrar informação útil sobre como lançar um negócio. Baixar os braços não era opção para a dinamarquesa, que resolveu tornar esta mesma informação acessível a outros empreendedores. Nasceu assim um documento com dados e contactos úteis que acabaria, depois de algumas recusas de investidores, por dar origem ao primeiro Startup Guide. Estávamos em 2014 e o guia esgotou em menos de 48 horas.

Berlim foi só o arranque. Hoje, o Startup Guide conta com edições dedicadas a diversas cidades da Europa e Médio Oriente, como Londres, Estocolmo, Viena, Madrid e Telavive. O projeto deverá estender-se ao continente americano, com Miami e Nova Iorque previstas ainda para este ano. Lisboa juntou-se à rota em 2016, por altura da Web Summit. A edição alfacinha teve a coordenação da Beta-i, contando com os apoios da Câmara Municipal de Lisboa, da Microsoft e da SAP.

Uma ferramenta indispensável

Mas qual o segredo deste guia em inglês pensado para quem quer investir ou criar uma startup na capital portuguesa? A resposta está nas dicas, recomendações e exemplos de estudos de caso apresentados num layout onde reinam a inovação e a criatividade. O guia dá ainda especial atenção a startups, empreendedores e ao ecossistema lisboeta, incluindo também um capítulo com dicas do que fazer e o que evitar rumo ao sucesso.

Para Hansen, o ambiente empreendedor de Lisboa deve-se sobretudo às pessoas. A crise incutiu um desejo de mudança, que levou, de acordo com a mentora do Startup Guide World, à vontade de mudar e começar coisas novas. E é precisamente este espírito que continua a mover o projeto por terras lusas. O Startup Guide Lisbon pode ter sido o primeiro passo, mas como nem só da capital vive o empreendedorismo português está já prometido um novo guia. Próxima paragem: a cidade do Porto.

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