Manjerica
A marca portuguesa de carteiras
A Manjerica surgiu da vontade de Teresa Bettencourt, enquanto designer, e do marido Carlos Elavai, de criarem um projeto pessoal que tivesse a ver com Moda e onde exprimissem todas as memórias e experiências que partilham juntos.
O que deu origem à criação da Manjerica?
Eu e o Carlos somos açorianos, nascemos na ilha Terceira e sempre sentimos um grande impacto pela forma como lá se vive, desde a beleza da natureza às pessoas e costumes da ilha. Quando viemos viver para Lisboa, ficámos com aquela nostalgia da infância e dos Açores, e foi a razão principal para queremos partilhar essas vivências através de um produto, que são as nossas malas.

A concretização desta inspiração surge na utilização da cor e suas combinações, nas formas retro e na fivela forrada a pele que foi inspirada nos cintos dos vestidos dos anos 1970 que a minha mãe usava. Para além disso, a forma tradicional como produzimos as nossas Manjericas é muito importante para nós. São todas feitas à mão em Portugal, com materiais de alta qualidade italianos. O Senhor Fernando e a sua família já fazem malas há mais de 40 anos e colocam todo o amor e dedicação no seu trabalho.
Neste momento, também temos uma colaboradora, a blogger Daniela Schwanke, que gere todas as redes sociais e a parte da imprensa.
O nosso principal objetivo é criar uma mala que carregue as nossas memórias e vivências e que qualquer cliente se possa identificar e criar as suas novas memórias com a Manjerica.

Que balanço fazem deste vosso percurso?
O nosso crescimento tem sido bastante positivo. Inicialmente, focámo-nos em consolidar as nossas operações em Portugal, mas hoje em dia já vendemos para vários países do mundo. O apoio da imprensa e bloggers da especialidade também faz toda a diferença para a evolução da Manjerica. E claro, o carinho de todas as nossas clientes demonstra que estamos no caminho certo.
Como gerem as coleções? Vão introduzindo novos modelos?
Lançamos coleções de seis em seis meses, e vamos introduzindo novos modelos. Por vezes, se temos um modelo que é muito requisitado mantemos, mas podemos alterar alguns pormenores, como a cor.

Qual o modelo com mais sucesso?
Neste momento, temos dois modelos de grande sucesso, a Alana e a Mini Danielle. São duas malas mais pequenas de usar a tiracolo e são os nossos best-sellers.
A que países chegam?
Vendemos para todo o mundo, através da nossa loja online. Desde a Bélgica, EUA até Vietname e Austrália.
Estamos também representados em lojas multimarca na Austrália, China, Egipto, Ucrânia, Estados Unidos, e este ano vamos entrar na Coreia do Sul.


Qual tem sido o papel das redes sociais neste vosso percurso?
As redes sociais vieram aproximar a Manjerica aos seus clientes e seguidores. Para nós é fundamental que quem nos segue possa perceber exatamente qual a nossa inspiração, como é que criamos e produzimos as malas, como é que é o nosso dia a dia. De certa forma, é uma janela sempre aberta para o mundo da Manjerica.

Qual a vossa ambição?
A nossa grande ambição é elevar o nome Portugal lá fora. Desde sempre que nos sentimos atraídos para criar um produto com nome português, design português e produção portuguesa. Queremos que o público internacional relacione a qualidade e design a Portugal e quem sabe um dia sermos uma marca de referência internacional 100% portuguesa.